
Remédio comum, que está no mercado brasileiro há pelo menos 40 anos, o antiinflamatório Benflogin está sendo usado como droga para causar alucinações semelhantes às proporcionadas pelo ácido lisérgico (LSD). Sites na internet mostram diálogos de jovens que trocam experiências vividas com o uso do remédio.
O medicamento tem como princípio ativo o cloridrato de benzidamina. Associado à bebida alcoólica ou mesmo em doses elevadas, ele aumenta a produção do neurotransmissor dopamina, gerando euforia, agitação, percepções visuais alteradas e imagens distorcidas, entre outros sintomas típicos do LSD.
Na busca por “novas experiências”, os jovens põem o próprio organismo em risco, pois o Benflogin, se usado incorretamente, pode causar úlceras hemorrágicas, cansaço, sonolência, tontura, irritação gástrica e outros efeitos colaterais. “O remédio é seguro na dose usual, ou seja, 50 miligramas de 6 em 6 horas. Acima disso, já pode ter efeito alucinógeno”, explica a farmacêutica Edna Cruz Mendes .
Edna conta que, há cerca de 15 anos, aconteceu uma onda de uso do remédio como droga alucinógena, mas na época houve repressão na venda e o medicamento quase desapareceu do mercado. “Não foi proibido, mas ficou esquecido, caiu em desuso. Como remédio no combate às inflamações, foi substituído por outros antiinflamatórios, mais seguros e com menos efeitos colaterais”, comenta.
Na internet
Depoimentos publicados em páginas pessoais na internet mostram que o Benflogin é conhecido dos jovens nas baladas. Em sites de relacionamento, eles relatam as próprias experiências e descrevem as de os amigos tiveram quando tomaram a droga.
Alguns alertam sobre os perigos das substâncias para o organismo, mas os relatos surgem como troféus. “Para quem não sabe, Benflogin é um antiinflamatório que vende em qualquer farmácia, a uns R$ 6 a cartela com 20 comprimidos. Deixa muito louco!”, escreveu um jovem. “O cara tava pirado! Locaço! Foi na balada”, conta outro, descrevendo investidas do amigo sob o efeito da droga contra garotas da festa.
Fonte : O Diário de Maringá
O medicamento tem como princípio ativo o cloridrato de benzidamina. Associado à bebida alcoólica ou mesmo em doses elevadas, ele aumenta a produção do neurotransmissor dopamina, gerando euforia, agitação, percepções visuais alteradas e imagens distorcidas, entre outros sintomas típicos do LSD.
Na busca por “novas experiências”, os jovens põem o próprio organismo em risco, pois o Benflogin, se usado incorretamente, pode causar úlceras hemorrágicas, cansaço, sonolência, tontura, irritação gástrica e outros efeitos colaterais. “O remédio é seguro na dose usual, ou seja, 50 miligramas de 6 em 6 horas. Acima disso, já pode ter efeito alucinógeno”, explica a farmacêutica Edna Cruz Mendes .
Edna conta que, há cerca de 15 anos, aconteceu uma onda de uso do remédio como droga alucinógena, mas na época houve repressão na venda e o medicamento quase desapareceu do mercado. “Não foi proibido, mas ficou esquecido, caiu em desuso. Como remédio no combate às inflamações, foi substituído por outros antiinflamatórios, mais seguros e com menos efeitos colaterais”, comenta.
Na internet
Depoimentos publicados em páginas pessoais na internet mostram que o Benflogin é conhecido dos jovens nas baladas. Em sites de relacionamento, eles relatam as próprias experiências e descrevem as de os amigos tiveram quando tomaram a droga.
Alguns alertam sobre os perigos das substâncias para o organismo, mas os relatos surgem como troféus. “Para quem não sabe, Benflogin é um antiinflamatório que vende em qualquer farmácia, a uns R$ 6 a cartela com 20 comprimidos. Deixa muito louco!”, escreveu um jovem. “O cara tava pirado! Locaço! Foi na balada”, conta outro, descrevendo investidas do amigo sob o efeito da droga contra garotas da festa.
Fonte : O Diário de Maringá

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